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Conhecer Galápagos, no Equador, é ir de encontro a uma das regiões mais importantes da história da humanidade. Foi lá que, em 1835, Charles Darwin colheu material para aprimorar e concluir sua tese sobre a evolução das espécies. Hoje, a teoria de Darwin é mundialmente aceita no meio científico e sua contribuição para entendermos como a vida se desenvolve no planeta é inquestionável.

Outra particularidade de Galápagos que merece atenção é a presença das famosas tartarugas gigantes: em todas as ilhas que formam o arquipélago, a população de tartarugas já atingiu mais de 250 mil em várias subespécies. Porém, devido à caça predatória, hoje o número estimado é de apenas 20 mil tartarugas gigantes de Galápagos.

Tartaruga Gigante de Galápagos

As Ilhas Galápagos fizeram parte do roteiro de expedição de Charles Darwin e foram exatamente as tartarugas gigantes que mais chamaram atenção do naturalista.

Tartarugas gigantes de Galápagos

As tartarugas gigantes de Galápagos são consideradas as maiores espécies de tartarugas do mundo, além do décimo réptil mais pesado. Para se ter uma ideia, uma tartaruga já foi registrada com pouco mais de 400 quilos e 1,8 metros de comprimento. É um animal com grande longevidade, podendo chegar facilmente aos 100 anos (há registros de espécies que viveram 170 anos).

Todas as subespécies se alimentam basicamente de gramíneas, líquens, frutas, folhas e cactos, totalizando uma dieta de 36 kg/dia. O período de acasalamento ocorre entre os meses de fevereiro e junho, quando o clima está mais úmido em Galápagos. Uma vez fecundadas, as tartarugas gigantes fêmeas depositam seus ovos nas areias das ilhas.

Jorge Solitário

A tartaruga gigante mais famosa do mundo atendia pelo nome de Jorge Solitário e sua história é bem interessante. Jorge foi o último de sua espécie, Chelonoidis Nigra Abingdoni, e morreu em 2012 com pouco mais de 100 anos de idade. Seu nome foi dado justamente por não se encontrar uma fêmea para reprodução. Em tentativas desesperadas, outras espécies de tartarugas gigantes foram colocadas para viver com Jorge, mas ele rejeitou todas as parceiras.

Preservação das tartarugas gigantes de Galápagos

A região abriga, desde 1959, o Parque Nacional de Galápagos, além da fundação Charles Darwin (inaugurada em 1965). As entidades trabalham em conjunto para aprimorar cada vez mais a preservação da espécie e do habitat das tartarugas.

Para combater a extinção — que ficou bem próxima de acontecer no começo do século XX —, funcionários coletam os ovos das tartarugas gigantes de Galápagos e os incubam de maneira artificial. Somente quando os filhotes atingem 20 centímetros e apresentam boas condições, são devolvidos à natureza. Além disso, grande parte da vegetação local tem sido recuperada para abrigar o número crescente de tartarugas.

Tartaruga bebê em Galápagos

Existiam 14 ou 15 subespécies de tartarugas gigantes de Galápagos antes da descoberta das Ilhas pelo homem, mas, hoje em dia, somente 10 sobreviveram.

Hoje é possível afirmar que as tartarugas gigantes de Galápagos não estão mais em extinção.

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