O monte Kilimanjaro é o ponto mais alto da África, com 5.895 metros de altitude. Localiza-se no norte da Tanzânia, na fronteira com o Quênia, e é cercado por uma planície de savana. Seu cume é formado pela cratera do antigo vulcão Kibo, rodeado pela planície de savana que cerca o monte. Com uma fauna rica, o local é preservado em um parque nacional reconhecido como Patrimônio da Humanidade.
Até pouco tempo, o cume era coberto de neve durante todo o ano. Hoje, com as mudanças climáticas, não é mais possível ver a neve à distância em algumas estações do ano. A área nevada reduziu de 12 km² para 2 km² em um século. Mesmo assim, o local ainda oferece uma vista espetacular e uma experiência única.
Chamado carinhosamente de “Kili”, a montanha é destino de muitos turistas que buscam subir o monte em excursões guiadas. Estima-se que, anualmente, aproximadamente 20 mil pessoas buscam alcançar o topo da montanha.
Há diversos trajetos possíveis, como as vias Marangu, Machame, Mweka e Shira. Outro percurso bastante procurado é o que alcança o pico Uhuru (que, na língua kiswahili, quer dizer liberdade) a partir da vila de Arusha. Lá, é possível entrar na cratera vulcânica coberta por geleiras e acampar. A subida é relativamente fácil, sendo dificultada pelo frio e pela altitude.
O começo do caminho lembra muito as trilhas por florestas equatoriais brasileiras. Depois, chega-se até campos de altitude que logo se transformam na paisagem da savana e do deserto.
Há diversas possíveis rotas, todas atravessando cânions, desertos e encostas com vistas inesquecíveis. A mais longa pode levar até nove dias de subida. Ao contrário do que muitos pensam, as rotas mais longas são mais indicadas por permitirem que o corpo se acostume ao ar rarefeito — o que evita enjoos e problemas decorrentes da altitude. A recompensa por todo o esforço vale a pena: estar no topo do Kilimanjaro é estar no topo do continente africano.
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