Pensando em ir para um destino exótico? Veja dicas de viagem e os lugares mais interessantes para conhecer no país africano
Quem conhece Marrocos garante: o lugar agrada a gregos e a troianos. Localizado no norte da África e dividido entre o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, o país abriga montanhas, praias, deserto, cachoeiras e até mesmo neve, para quem gosta de esquiar.
O turismo no Marrocos ganhou notoriedade entre os brasileiros por conta de sua localização estratégica, vizinho da Península Ibérica, a 14 km do litoral sul da Espanha, o país pode servir como uma extensão de férias interessante para quem está em Portugal.
Com colonização espanhola e francesa, a região exibe arquitetura rica em diversidade, com influência mourisca e do art déco. A religião é predominantemente islâmica.
A cozinha exótica também é um ponto alto da viagem, com pratos típicos como os tajines (cozidos feitos em panelas tradicionais de barro), o cuscuz e carnes de cordeiro ou frango temperadíssimas com especiarias, frutas cítricas e mel.
O que não pode faltar no roteiro
Marrocos tem seus roteiros obrigatórios, desde cidades mais icônicas, como a badalada Marrakesh, até as também famosas Fez, Casablanca e Tânger.
“São cidades que transbordam história e cultura. Mesmo as mais agitadas, como Marrakesh, ostentam mesquitas, edifícios históricos e museus. O colorido comércio marroquino é uma diversão à parte, sendo ao mesmo tempo caótico, interessante e fotogênico”, diz a gerente.
“Para quem vai pela primeira vez também indicamos Rabat, Meknès e Beni Mellal”, acrescenta Eliane Leite, diretora da agência de turismo Adventure Club.
Um pouco menos turística, mas pra lá de charmosa, é Chefchaouen. A jornalista Danielle Noronha conta que a cidade foi a favorita entre todas que visitou no país. “Ela está situada em um vale, aos pés de duas montanhas, e tem a vantagem de ser menos turística do que Fez ou Marrakesh. Também é mais econômica, inclusive para quem quer aproveitar o artesanato local, que é lindo”, conta ela.
Danielle diz que Fez e Marrakech também são destinos que valem a pena. “A Medina de Fez é algo que não dá para descrever: é uma mistura de cores, sons, cheiros, ruídos, motos, pessoas… Passado e presente juntos”, relata.
Como a Medina de Fez é um verdadeiro labirinto, Danielle diz ser aconselhável andar sempre com um mapa ou contratar um guia – e não aceitar informações de pessoas que não são credenciadas. “Dar informações não é permitido e elas – mesmo se só estiverem ajudando – poderão ter problemas”, alerta.
Em Marrakesh, não deixe de ir à praça Jemaa el Fna (foto acima), adorável mesmo com a grande quantidade de turistas no lugar. “Também foi muito interessante conhecer a medina, os museus, palácios e mesquitas da cidade e ver as diferenças entre a parte antiga e a parte moderna, que possui regiões com muitas mansões”, afirma a jornalista, que recomenda o jardim Majorelle para quem busca um pouco de tranquilidade.
Enquanto visita o país, prepare-se para ser abordada pelos comerciantes na rua ou na porta de restaurantes. Quanto mais turística a cidade, mais você será importunada. A barganha é uma prática muito comum na região. “Basta você olhar para algo, que eles já começam a negociar o valor”, adianta a jornalista.
Informações gerais
– Brasileiros recebem autorização de entrada ao chegar no aeroporto ou na fronteira terrestre, mas é preciso possuir um passaporte com pelo menos seis meses de validade.
– A língua oficial do país é o árabe. Porém, também é possível se comunicar um pouco em francês ou espanhol, dependendo da região. A moeda local é o dirham.
– A melhor época para ir é durante a primavera (entre março e junho) e o outono (entre setembro e novembro), pois as temperaturas são mais amenas e as chuvas, escassas.
– É indicada a vacinação contra febre amarela e também hepatite A, tétano e febre tifoide. Como as exigências burocráticas do Marrocos costumam mudar frequentemente, é importante consultar o consulado marroquino para se certificar que nada foi alterado.
Na mala, coloque roupas e sapatos confortáveis e leves, óculos de sol, lenços para cobrir o corpo e a cabeça ao entrar nas mesquitas e até para se proteger das brisas frescas da noite e das ventanias de areia. E, é claro, máquina fotográfica para registrar a riqueza das cores e da arquiteturas das atrações turísticas de lá.
Ambas as agências não aconselham que mulheres visitem Marrocos sozinhas. Se não for possível evitar, a indicação é fechar passeios em grupo com guias integrais e não andar por locais ermos.
Além disso, por questões culturais, mulheres devem ser mais discretas com suas vestes, evitando deixar muita pele à mostra. Não é preciso se cobrir dos pés à cabeça, mas é aconselhável evitar o uso de decotes, blusas de alcinha e shorts ou saias curtas.
(Foto: Getty Images)
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