Você já deve ter ouvido falar do FOMO, sigla em inglês que se refere a “fear of missing out” – o medo de perder ou ficar de fora de algo. Mas será que também já escutou o termo JOMO?
JOMO, ou “joy of missing out“, propõe a busca pelo prazer de se afastar da agitação e da pressão de estar onde todos estão. Ao contrário do FOMO, que faz as pessoas se sentirem ansiosas por não estarem participando de algo popular, o JOMO é a celebração de se retirar desse ciclo.
JOMO como tendência para o turismo
Se você ainda não conhecia o conceito de JOMO, talvez seja hora de se familiarizar com ele. Já há quem veja essa filosofia como uma tendência no turismo. Quem sabe, mesmo sem saber o que é, você não se identifica com o que ela propõe para sua próxima viagem?
Ao optar pelo JOMO, o objetivo é justamente aproveitar o prazer de se afastar das pressões e abraçar um ritmo mais calmo e sem pressa, valorizando momentos de tranquilidade e destinos menos conhecidos, onde a paz, a conexão com a natureza e a experiência genuína predominam sobre a multidão. O JOMO traz a oportunidade de se reconectar consigo mesmo e com o ambiente, aproveitando a tranquilidade e a autenticidade em cada destino escolhido.
Em que destinos praticar JOMO?
Viagens com a filosofia JOMO buscam escapar de destinos turísticos lotados e priorizam locais onde a vida segue em um ritmo mais calmo, sem o peso da comparação ou o estresse e a correria das atrações turísticas saturadas. O foco está em aproveitar o prazer de explorar ambientes tranquilos, permitindo uma conexão mais profunda com a cultura local e a natureza, promovendo, assim, uma jornada mais autêntica, consciente e imersiva.
Destinos que se encaixam perfeitamente nesse espírito são, por exemplo, a Indochina, com suas paisagens exuberantes e vilarejos isolados, onde o tempo parece passar mais devagar; a Islândia, onde o visitante facilmente se perde na vastidão de paisagens naturais, em locais mais afastados das trilhas turísticas mais comuns; ou a Nova Zelândia, cujos parques e vilarejos tranquilos proporcionam uma forte conexão com a natureza intocada.
A Tunísia também oferece uma mistura de história antiga e desertos silenciosos, longe da movimentação das grandes cidades turísticas. O Butão, conhecido por sua filosofia de vida focada no bem-estar e na felicidade, é o lugar ideal para quem busca uma experiência de viagem introspectiva e reconectada com a espiritualidade. Já o Nepal, com suas montanhas majestosas e vilarejos distantes, é perfeito para quem deseja uma jornada de autoconhecimento, longe da correria das rotas mais turísticas.
Além desses destinos, a Ilha de Páscoa, com suas enigmáticas estátuas Moai e a tranquilidade de suas praias remotas, proporcionam uma viagem marcada pela reflexão e pela imersão em um lugar com uma energia singular, longe da massificação do turismo. A Mongólia, por sua vez, com suas estepes intermináveis, montanhas isoladas e o estilo de vida nômade das comunidades locais, é um destino interessante para conhecer vastidões desabitadas e viver uma experiência de conexão profunda com a natureza, longe das rotas mais exploradas pelos turistas.
Esses destinos, pouco explorados por turistas em massa, oferecem a oportunidade de fugir das multidões, permitindo que você se concentre em experiências mais autênticas e relaxantes, sem o peso da comparação constante com as imagens perfeitas nas redes sociais. A verdadeira beleza, nas experiências JOMO, está no momento vivido, sem pressa e sem a pressão de estar sempre fazendo parte da “tendência”.
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