Devido à sua rica biodiversidade, a Amazônia dispõe de uma grande reserva de recursos naturais e influencia diretamente a regulação climática do planeta. Mas se engana quem remete à região somente a imagem de florestas. Matas secas, igapós e igarapés, manguezais, ilhas e praias fluviais também compõem o cenário dependendo do mês.
Há duas épocas marcantes na Amazônia: a época da cheia e a época da seca. O período da cheia normalmente vai de abril a junho, quando se formam mais igapós devido à parte da floresta próxima aos rios ficar submersa. A época da seca acontece normalmente de julho a dezembro, quando os rios ficam mais baixos e dão origem às praias fluviais.
Vale lembrar que a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e um dos maiores Patrimônios Naturais do Brasil e, embora seja um destino incrível e chame muito a atenção internacional, infelizmente ainda é pouco procurado pelos turistas brasileiros. Para tentarmos mudar esse cenário, preparamos algo super especial!
Mas, antes de contarmos a novidade, separamos 5 curiosidades pontuais e muito interessantes sobre a região, das quais você talvez nunca tenha escutado falar. Vamos lá?
1. Açaí
Quando você pensa em açaí, que imagem vem à sua cabeça? Um copo com a fruta repleto de granola, leite em pó e outros acompanhamentos? Então saiba que o açaí “raiz” é bem diferente do que costumamos comer em outras regiões.
Na região norte, o açaí costuma ser consumido como uma refeição. Na maioria das vezes combinado com farinha de mandioca, fornece a base de nutrientes necessária para o dia todo. É como se fosse o nosso famoso feijão com arroz!
E se você só conhece a fruta por foto, deve pensar que ela é muito semelhante a uma jabuticaba, mas na verdade ela parece bem mais um caroço, dura e impossível de mastigar. É por isso que a fruta só é consumida líquida ou pastosa, depois de batida com água.
2. Rio Hamza
Descoberto em 2010 pela professora e pesquisadora Elizabeth Pimentel, abaixo do rio Amazonas está o rio subterrâneo Hamza, a 4 mil metros. Não se trata do rio Amazonas, mas de outro rio com o mesmo fluxo do rio Amazonas.
O rio Hamsa nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru, e segue seu percurso na vertical até o Acre, de lá seguindo na horizontal pelos estados do Amazonas, Amapá e Pará, desaguando no Oceano Atlântico.
Segundo entrevista da pesquisadora para o Portal Amazônia, o rio Hamsa é mais uma fonte de água doce na Amazônia, e poderia ter suas águas captadas, mas ainda não é viável pela falta de tecnologia para isso.
3. Dia nacional do Bumba meu boi
O Bumba meu boi, festa do folclore popular brasileiro que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi, tem um dia oficial de comemoração: dia 30/06.
A lenda conta que a escrava Catarina, grávida, pede ao seu marido que mate o boi mais bonito da fazenda porque deseja comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que, com a ajuda de curandeiros e pajés, consegue ressuscitar o animal. Quando o animal volta à vida, é motivo de festa!
Embora ainda não seja tão popular em outras regiões do Brasil, a celebração do Bumba meu boi é uma das mais importantes no Amazonas. Desde 1913, acontece o famoso Festival Folclórico de Parintins, a cerca de 400 km de Manaus.
4. A gigante onda Pororoca
De origem tupi, o termo pororoca significa “causar um grande estrondo” e foi adotado para se referir ao fenômeno natural que ocorre quando o mar invade um rio, na forma de uma grande onda que se choca contra a corrente fluvial.
Na região amazônica, esse fenômeno ocorre na foz do rio Amazonas, formado pela elevação súbita das águas junto à foz, provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias, como se encontrassem um obstáculo que impedisse seu percurso natural.
Quando ultrapassam esse obstáculo, as águas avançam 50 km rio adentro, com uma velocidade de 10 a 15 milhas por hora, subindo uma altura que pode chegar a 6 metros.
5. Areia do Deserto do Saara
Talvez você esteja pensando na relação que existe entre Amazônia e Deserto do Saara, e o mais curioso disso é que o deserto beneficia a mata, e não o contrário.
A areia do Deserto do Saara viaja quase 5.000 km pelo oceano até a floresta amazônica e ajuda diretamente na fertilização das plantas e do solo.
A areia é rica em fósforo, um importante nutriente para as plantas, e essa quantidade de fósforo é suficiente para o mundo suprir as necessidades nutricionais que a floresta perde com as fortes chuvas e inundações na região.
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