A Índia sempre foi um país que desperta curiosidade em muita gente e eu fazia parte desse número, talvez por ser um país que nos mostra muita coisa: cultura, religião, riqueza, pobreza, caos, espiritualidade, comida… E posso dizer que a Índia é tudo isso e muito mais.
É daqueles países que antes de qualquer palavra você sempre coloca um ‘muito’ na frente: muito bonito, muita história, muita arquitetura, muita gente, muita pimenta, muita buzina… Ainda me arrisco a dizer que a Índia é uma bagunça organizada, é um país que consegue conviver em harmonia com o caos e a calmaria, a riqueza e a pobreza, natureza e cidade, é hinduísmo, com budismo, com mulçumanos e cristãos… A Índia é quase um mundo dentro de um país e por isso é tão incrível!
No meu roteiro, fizemos o famoso Triângulo Dourado (as cidades de Jaipur, Agra e Delhi) e o Parque Nacional Ranthambore, para fazer um safári para ver tigre.
Chegamos em Délhi e fomos direto para Jaipur, a capital e principal cidade do estado do Rajastão, uma viagem longa de quase 5hs (indico pegar um voo interno, que tem duração de 50min), mas bem interessante para perceber a mudança da paisagem de uma região para outra e já entrar no clima da Índia, pois no caminho vemos bastante mercados a céu aberto com muitas frutas, legumes, grãos e temperos, vemos as pessoas com suas roupas coloridas e turbantes e em meio a isso tudo as sagradas vacas andando tranquilamente pelas ruas e as vezes até no meio da estrada.
Jaipur é a Cidade Cor de Rosa, a cidade com os maiores fabricantes têxtis do país, é onde está o Amber Fort, um dos principais e o mais bonito atrativo da cidade, com arquitetura rica em detalhes. É onde está um dos cartões postais do país, o Hawa Mahal, fachada de 5 andares com 593 janelas e treliças. Também tive a experiência de andar de tuk tuk por lá e sentir um pouquinho dessa aventura que é passar pelo trânsito da Índia.
Nossa segunda parada foi no Parque Nacional Ranthambore, onde fizemos um safári e tivemos a incrível oportunidade de observar um tigre de bengala lindo e tranquilo dormindo no meio da estradinha de terra. Ranthambore é um parque de fácil acesso e por isso é um dos mais populares para esse tipo de atividade.
Em seguida viajamos rumo a Agra, para ver o tão esperado Taj Mahal. Posso dizer que foi a cereja do bolo, é daqueles lugares que quando você chega se depara com uma obra de arte tão bem feita e cheia de detalhes que não tem outra palavra que sai da sua boca a não ser um ‘UAU!’. O Taj Mahal faz jus de ser considerado uma das 7 Maravilhas do Mundo, é de uma beleza que só estando lá você consegue entender.
E por fim, terminamos nosso roteiro em Delhi, e se engana quem acha que por ser capital é uma cidade sem grandes atrativos. Delhi tem muitos templos e mesquitas, tem o museu do Gandhi que conta toda história desse símbolo da Índia e ainda tem vida noturna, com vários bares e restaurantes no bairro de Rabindra Nagar (área nobre da cidade).
Não posso finalizar esse texto sem falar da comida indiana… Que delícia! É muito saborosa, especialmente o Nan, um pãozinho servido como acompanhamento para tudo. Mas cuidado, os pratos são realmente muito apimentados! Uma dica que dou é variar entre restaurantes de comida internacional e comida local. Alguns hotéis também oferecem essa opção e se tratando de Índia, onde nem sempre sabemos a origem dos alimentos, é a melhor escolha.
Uma coisa é certa, eu saí do Brasil com um pouco de receio do que iria encontrar e voltei apaixonada por este país e essa cultura tão única! Namastê!
Mariana Andrade, consultora da Adventure Club, partiu para uma jornada apaixonante pela índia e escreveu esse texto para compartilhar com você essa experiência.