O Tibet está localizado bem no coração do Himalaia e é considerado o território mais alto do mundo. Além disso, sua composição única de elementos como gelo, ar rarefeito e um interminável deserto de pedras, conspira e muito para a mística desse lugar.
A chegada ao Tibet se dá pela capital Lhasa, cidade que é considerada sagrada pelo Budismo. Lhasa abriga também o suntuoso monumento Potala, um exuberante palácio construído como moradia para o quinto Dalai Lama, no ano de 1649.
O Potala exibe toda sua suntuosidade através de seus mais de mil aposentos, seus 10.000 santuários e mais de 200.000 imagens, além de sua exuberante arquitetura. Um local realmente fantástico que, como está desativado como templo, atualmente abriga um museu.
Vale destacar que o Potala é, desde o ano de 1994, considerado Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. As visitas ao museu podem ser feitas por grupos de turistas, com acesso a alguns dos pontos do palácio, como, por exemplo, parte da residência do Dalai Lama.
Outro ponto de destaque sobre o Potala é seu difícil acesso: são mais de 2.000 degraus. Todavia, quando se alcança o palácio, a vista das montanhas é uma recompensa insuperável, com profundo valor espiritual.
Lhasa é também considerada “a cidade dos deuses” e, além de capital, é considerada como o verdadeiro “coração do Tibet”, uma vez que o local é sede religiosa e política desde 1645.
Devido a localização e composição geográfica, conhecer o Tibet implica em entrar em contato com extremos. Para se ter ideia, Lhasa localiza-se a 3.065 metros acima do nível do mar. Outro ponto chave da experiência é conhecer a temperatura da região, que pode mudar muito rapidamente, passando de 10 graus durante o dia para 10 graus negativos de uma hora para outra.
Mas, falar no Tibet é falar também do Everest, que pode ser acessado até seu acampamento base, por meio de Shigatse. Uma experiência cansativa e que exige determinação, mas que, quando realizada, é realmente incrível, principalmente quando se observa o pôr-do-sol sobre os Himalaias – a maior cadeia de montanhas do mundo, sendo o Everest, chamado pelos tibetanos de Qomolangma (mãe do mundo), seu pico mais alto, com mais de 8.848 metros acima do nível do mar.