Em maio deste ano, uma intensa tempestade solar provocou auroras boreais incomuns no Hemisfério Norte e raras auroras austrais no Hemisfério Sul. O fenômeno foi visto em países europeus, como Portugal, Espanha, Itália, Hungria e Reino Unido, e países sul-americanos, como Argentina e Chile.
Embora o espetáculo tenha chamado a atenção pela sua incontestável beleza, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) alertou para tempestades geomagnéticas “severas”, que poderiam influenciar o funcionamento de redes de energia e de sistemas de comunicação via satélite. Desde 2005, esta foi a tempestade geomagnética mais forte já vista na Terra.
O que é tempestade solar?
Dá-se o nome de tempestade solar às explosões que ocorrem na superfície do Sol, caracterizadas pela liberação de grandes quantidades de energia na forma de radiação e partículas carregadas, como elétrons, prótons e íons.
Essas partículas, ao entrarem em contato com o campo magnético da Terra, são direcionadas para os polos do planeta e interagem com os gases presentes na atmosfera, como oxigênio e nitrogênio. Essa interação emite energia na forma de luz, que é percebida como auroras boreais e austrais.
Em casos extremos, tempestades solares podem causar apagões generalizados e falhas em satélites e equipamentos eletrônicos em órbita. A previsão e o monitoramento dessas tempestades, portanto, são cruciais para reduzir seus impactos na infraestrutura tecnológica e na segurança da humanidade.
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Auroras boreais e auroras austrais
Como vimos, as auroras acontecem quando uma grande quantidade de partículas eletricamente carregadas escapam do Sol, viajam pelo espaço em um fluxo conhecido como vento solar e entram em contato com o campo magnético da Terra.
Ao colidirem com a magnetosfera, essas partículas são direcionadas para os polos do planeta e se misturam com os gases ali presentes, como o oxigênio e o nitrogênio, emitindo uma energia que é percebida como luz.
As auroras ocorrem em ambas as regiões polares do planeta. São chamadas auroras boreais quando acontecem no Hemisfério Norte e auroras austrais quando ocorrem no Hemisfério Sul.
As cores das auroras variam devido ao tipo de gás com o qual as partículas carregadas interagem e à altitude em que essa interação ocorre. O oxigênio, por exemplo, emite luz verde, verde-amarelada ou vermelha, dependendo da altitude. O nitrogênio, por sua vez, pode gerar tons azuis ou violetas, sendo o azul mais comum abaixo de 100 km e o roxo em altitudes mais elevadas.
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