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Sinto que cada viagem mexe comigo de uma forma diferente, mas em todas há sempre oportunidades para aprender coisas novas, conhecer pessoas, ouvir histórias e enxergar a vida sob outras perspectivas. Gosto demais das sensações que cada viagem me traz; eu literalmente viajo a cada embarque, a cada música que ouço, a cada clima, a cada pessoa que cruzo pelo caminho. 

Alter do Chão, que já foi eleito o melhor destino de praias do Brasil, mexeu comigo desde a hora em que eu saí de casa. 

Alter do Chão, na Amazônia Paraense

Quando eu entrei no avião, olhando pela janela, estava lá em cima voando alto em todos os sentidos… Voando alto no avião, voando alto nos pensamentos, voando alto nas viagens estampadas na revista a bordo, voando alto em tudo. E aí eu continuei voando alto quando eu cheguei, quando senti a Amazônia. Estar mais uma vez na Amazônia, desta vez na Amazônia Paraense, me fez pensar ainda mais na importância de estar presente no hoje, no aqui, no agora.

Eu amo morar em São Paulo, o agito que a cidade traz, a correria, a rotina, mas também amo desacelerar, tomar um cafezinho com calma, curtir a natureza… E a Amazônia traz muito disso. É tudo muito puro, muito tranquilo, muito autêntico, muito verdadeiro. 

Eliane Leite, diretora da Adventure Club, em Alter do Chão

Quando você faz uma viagem para lá, principalmente em uma navegação como essa que eu fiz pelo Rio Tapajós, você não precisa pensar no próximo passo. O próximo passo é o que você está vivendo agora. Você vive o tempo presente e só. É o pôr do sol, o cheirinho de café, a tapioquinha com manteiga, uma música gostosa, uma cerveja gelada… É entrar na água do rio para tomar um banho, escutar o conto das pessoas locais, os sons da natureza… É aprender, é ouvir, é apreciar… É viver o momento. É viver o aqui e o agora.

Acho que principalmente para quem viaja com a família, a Amazônia traz muito essa sensação de encontrar lá tudo o que precisa. Você precisa de uma cama boa para dormir, um chuveiro bom para tomar banho, um clima gostoso para viver e uma comida boa para comer. E o principal: pessoas. As pessoas fazem toda a diferença na nossa vida.

Do comissário a bordo do avião que me proporcionou uma experiência super agradável até a senhorinha tão solícita que na noite paraense viu que eu não estava comendo e me preparou um prato de arroz com ovo e salada, me senti muito acolhida. São as pessoas que, assim como em todas as viagens, transformaram e elevaram ainda mais a experiência.

Eliane Leite, diretora da Adventure Club, em Alter do Chão

Em todas as viagens, eu consigo viver, me desconectar e me conectar com o momento presente, mas a Amazônia nos proporciona isso de um jeito muito genuíno. É todo o contexto, as pessoas, a riqueza cultural, as experiências que vivemos… Eu sinto que é uma união maravilhosa entre a criação do humano com a perfeição da natureza.

Viagens que conectam, experiências que transformam

Um agradecimento especial ao Kaiara que proporcionou essa experiência inesquecível para mim, aos amigos que fiz na viagem, a todos os aprendizados e pensamentos desses dias. Além das memórias afetivas, trouxe para casa um amuleto que ganhei de presente para ter sorte e proteção. O Muiraquitã, como o amuleto é chamado, é considerado sagrado na Amazônia. 

Muiraquitã, amuleto sagrado da Amazônia

“Antigamente, povoava as margens do rio Amazonas uma sociedade matriarcal que dominava toda a região do “Espelho da Lua”, hoje chamada de Nhamundá | AM. Eram as temidas Icamiabas – mulheres guerreiras que não permitiam a permanência de homens no seu território, dominavam o arco e flecha com maestria e eram exímias artesãs.

Somente em ocasiões especiais as Icamiabas convidavam os guerreiros para visitar as aldeias, momento em que escolhiam seus parceiros para uma noite de amor e assim dar continuidade ao seu povo.

Ao guerreiro escolhido era ofertado o amuleto sagrado – Muiraquitã, fabricado a partir de pedras preciosas talhadas manualmente ou do barro retirado do fundo dos lagos e esculpidos em forma de animais como tartaruga, borboleta e o mais emblemático deles – a rã. Esse amuleto trazia sempre boa sorte ao presenteado como símbolo de fertilidade, força e prosperidade.

Curioso é que somente as crianças nascidas meninas eram aceitas por elas, os meninos eram devolvidos ao povo de origem do homem.

Ao longo das gerações o Muiraquitã tornou-se um artefato valiosíssimo, sendo muito cobiçado principalmente pela nobreza. Todos queriam ter o poderoso talismã – como ficou conhecido, sendo utilizado inclusive como moeda de troca de grande valor e dessa forma muitos exemplares acabaram sendo levados para fora do Brasil, restando um acervo bem limitado em nossa região.”

É tão gostoso viajar, ouvir histórias e ver o mundo que cada pessoa tem dentro de si. Sempre volto dando uma estruturada (ou desestruturada, não sei) nas minhas ideias. Para mim, nada é tão enriquecedor quanto viajar!

Quer viver essa experiência também?

No nosso roteiro Alter do Chão: Amazônia Paraense a bordo, propomos uma viagem pelos rios da Amazônia Paraense com a experiência de navegar calmamente pelas águas do Tapajós e Arapiuns, sentindo o perfume da mata, ouvindo os sons da floresta e vivenciando de forma verdadeira um pouco do cotidiano da maior floresta do planeta. 

Tudo isso a bordo da Amazon Dolphin, uma confortável embarcação, com cabines privativas, ar condicionado, alimentação completa e uma equipe pra lá de especial, com comandante, marinheiros, equipe de cozinha, camareira e anfitriões que nasceram ou vivem em Alter do Chão e cuidarão de cada detalhe para que você tenha uma experiência inesquecível.

Onde fica e como chegar em Alter do Chão?

Alter do Chão é uma vila que faz parte do município de Santarém, no Pará. Para quem pretende viajar de avião, a principal porta de entrada para Alter do Chão é o Aeroporto Internacional de Santarém (STM).

Do aeroporto de Santarém a Alter do Chão, você pode contratar um transfer ou mesmo um carro de aplicativo, considerando que o percurso não é tão longo assim: são apenas 35 quilômetros. Também é possível alugar um carro no aeroporto, embora essa não seja uma opção tão procurada já que a maioria dos passeios em Alter do Chão são feitos de barco.

O que fazer em Alter do Chão?

De forma geral, um roteiro em Alter do Chão inclui praias, rios, lagoas, florestas, trilhas, igapós, igarapés, comida típica e visita a comunidades ribeirinhas.

O grande cartão-postal de Alter do Chão é a Ilha do Amor, visível no período de seca. Embora tenha esse nome, a “ilha”, na verdade, é uma ponta de areia ligada ao continente, onde de um lado se encontra o Lago Verde e do outro o Rio Tapajós. Principal destino dos visitantes que chegam a Alter, a Ilha do Amor tem muitas opções de quiosques, barracas e serviços como aluguel de caiaque.

Quando ir para Alter do Chão?

Alter do Chão é um destino que pode ser visitado o ano todo, porém a região muda completamente de paisagem a depender do volume de chuvas. No período chuvoso, que ocorre de janeiro a julho, o rio sobe e grande parte das praias desaparecem. Esta é a melhor época para observar pássaros, passear pelas florestas alagadas e navegar de canoa pelos igapós. No período de seca, de agosto a dezembro, as águas do Rio Tapajós descem e aparecem as ilhas e praias de areias claras. É a época ideal para quem deseja curtir as praias amazônicas de água doce.

Setembro é o mês que mais atrai visitantes a Alter do Chão em razão da Festa do Sairé e do Festival dos Botos, celebrações tradicionais, religiosas e folclóricas que acontecem sempre no mês de setembro, em dias diferentes a cada ano.

Vamos planejar a sua viagem para Alter do Chão?

A Adventure Club é uma agência de viagens especializada em destinos de natureza. Clique aqui para falar com um dos nossos especialistas e planejar a sua viagem para esse paraíso do norte brasileiro.

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