A matéria de hoje faz parte da série Experiências da Equipe, um espaço criado para os parceiros da Adventure Club contarem um pouquinho sobre suas viagens e algumas das experiências que os transformaram.
Thais Lelli | Redatora
Minha história com a Adventure Club ainda é recente. Hoje, exatamente no dia em que estou escrevendo este texto (02/09/2020), faz seis meses que entrei para a equipe. Começou mais ou menos assim…
No meio do ano passado, junto com uma amiga de longa data, dei início a um grande sonho: um mochilão pela América do Sul e, pela primeira vez, sem muitos planos ou destinos definidos. Eu queria mesmo era colocar uma mochila nas costas e ir parando de lugar em lugar, sem pressa para ir embora, apenas seguindo meu coração.
Isso foi muito especial porque me permitiu realmente conhecer a fundo a cultura dos países pelos quais passei, criar laços com as pessoas que conheci e acessar uma parte de mim que eu nem sabia que existia. Eu, que sempre programava cada hora do dia e queria ter controle de tudo, passei a amar não saber se era quarta ou sexta-feira e o que aconteceria nas semanas seguintes.
Viajei quase que totalmente por terra entre Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia e vivi os dias mais inesquecíveis da minha vida.
Presenciei uma “nevasca histórica” em Bariloche, como autoridades a definiram na época; estive pela segunda vez no Atacama, meu lugar no mundo; fiz um passeio de buggy pelas dunas de Huacachina, o oásis das Américas; me surpreendi com os sabores de Quito, a culinária da qual mais gostei em toda a viagem; e vivi uma autêntica noite colombiana em Cartagena, aprendendo a dançar cumbia e champeta com moradores locais.
Todas as experiências ao longo do caminho foram incríveis, mas subir até as proximidades do Vulcão Villarrica, no Chile, me marcou de uma maneira ainda mais especial. Mesmo não tendo realizado o sonho de chegar até a cratera – tivemos que manter uma distância de 2 km, porque, naquele dia, o vulcão estava em alerta amarelo devido ao aumento da sua atividade –, fiquei em êxtase só por estar ali e poder ver de perto toda aquela “fumaça” saindo. Foram quase quatro horas de subida (sem usar o teleférico que poupa boa parte da caminhada), com muito vento e muita neve!
Estava há quase seis meses mochilando quando comecei a planejar minha volta para o Brasil. Foi um misto de sensações! Lembro-me bem de que, apesar de saber que toda aquela experiência de alguma forma ficaria para trás, algo me dizia que não se tornaria uma página virada… Seria o início de um novo capítulo que estava prestes a começar. E, por sorte ou destino, começou!
Pouco tempo depois de chegar aqui, entrei para a Adventure Club para percorrer o mundo por meio da escrita.
Com o meu trabalho, tenho a oportunidade de continuar em contato com outras culturas, histórias, lugares e pessoas. Aliás, esta palavra – pessoas – é a primeira que vem à minha cabeça quando penso na Adventure Club. Nada ali é feito no automático, no compromisso de simplesmente cumprir um dia de trabalho… Tudo é cheio de alma, paixão, vida e propósito.
Que prazer tem sido essa jornada!
Material do arquivo pessoal cedido à Adventure Club em Setembro, 2020
Suas emoções foram tão bem descritas, que eu embarquei na sua jornada. Amei!
Que história incrível, parabéns, Thais! Te desejo inúmeras aventuras na vida e na escrita.
Beatriz, concordamos com você! Uma aventura e tanto, né?
Maristela, toda a equipe fica muito feliz que tenha gostado do relato da Thais!
Continue acompanhando as nossas postagens e embarcando em muitas outras jornadas!