Chamada de Caminho dos Incas, a rota que liga a cidade peruana de Cusco à Machu Picchu é considerada uma das peregrinações mais sagradas do mundo — além de ser o trekking mais famoso da América do Sul. Trata-se de um extenso sistema de caminhos, por onde é possível explorar a cultura dos Incas e admirar esta misteriosa e complexa civilização.
O percurso, em sua totalidade, apresenta diferentes níveis de dificuldade, sendo que a região de Warmihuañusca (4.200 metros de altura) é a mais desafiadora e exige um pouco mais de preparo físico. Neste ponto, devido à natural falta de oxigênio, é preciso dosar bem o esforço e ter consciência de até onde é possível chegar sem problemas. Guias locais indicam, ainda, o uso de folhas/chá de coca e outras pastilhas medicinais para tentar driblar os problemas causados pela altitude.
Explorando o Caminho dos Incas
Durante o Império Inca, todos os caminhos da América do Sul se direcionavam a Cusco, a principal metrópole da região na época. A rede de estradas que compõem os Caminhos Incas era usada pelos espanhóis para chegar à Bolívia, ao Chile e a algumas regiões da Argentina.
Estudiosos estimam que os Incas tenham criado mais de 40 mil quilômetros de estradas, incluindo também territórios da Colômbia e Equador. Apesar da grandiosidade destes caminhos, o trecho mais famoso é o Chapaq Ñan, justamente o que desemboca em Machu Picchu.
Melhor época para percorrer o Caminho dos Incas
A estação da seca é a melhor época para explorar as trilhas Incas. Entre abril e outubro a quantidade de chuvas diminui na região e possibilita o passeio com total segurança. Entre junho e agosto ocorre a alta temporada e em setembro e outubro o número de turistas diminui e os passeios ficam mais tranquilos. É aconselhável reservar seu passeio com antecedência de três semanas para baixa temporada e de até três meses para alta temporada.